Mini-índice (WINM25): confira os pontos de suporte e resistência nesta sexta (02)
Ibovespa encerra abril com leve queda, interrompendo sequência de altas e acumulando valorização de 3,69% no mês. Traders devem ficar atentos ao cenário de correção e possíveis mudanças de tendência em meio a dados econômicos nos Estados Unidos.
Ibovespa encerrou abril praticamente estável, com leve recuo de 0,02%, aos 135.066,97 pontos, interrompendo uma sequência de sete altas consecutivas.
O índice acumulou valorização total de 3,69% em abril, após alta de 6,08% em março, impulsionado por entrada de recursos estrangeiros e expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve.
No último pregão, ações de grandes exportadoras, como Vale e Petrobras, recuaram devido à queda nos preços das commodities, enquanto papéis de grandes bancos apresentaram alta.
Os traders do mini-índice (Ibovespa futuro) devem estar atentos. A estabilidade no último dia pode indicar pausa para realização de lucros ou mudança de tendência.
Dados econômicos fracos dos EUA, como recuo de 0,3% no PIB do primeiro trimestre, podem impactar o mercado. É crucial monitorar a política tarifária e o desempenho das commodities.
Na sessão de quinta-feira, contratos futuros de mini-índice (WINM25) caíram 0,45%, encerrando aos 136.800 pontos, após sete pregões em alta.
O gráfico de 15 minutos mostra tentativa de reversão. A correção fez o mini-índice fechar abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos.
Se a baixa continuar, o rompimento de suporte em 136.665/136.180 pontos pode intensificar a pressão vendedora, com alvos em 135.770/135.130 e 134.625/134.110 pontos.
Para retomar a alta, é necessário superar a resistência em 137.000/137.285 pontos. Essa superação pode abrir espaço para novos alvos em 137.575/138.000 e 138.430/138.845 pontos.
O gráfico diário demonstra enfraquecimento do fluxo comprador, mas o ativo ainda está acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, com a média de 200 como importante suporte.
Para manter viés altista, o mini-índice deve respeitar a base técnica entre 136.100 e 135.515 pontos. A perda desta região pode acelerar o movimento corretivo, projetando alvos mais baixos.
Se a resistência em 137.640/138.430 pontos for superada, a força compradora pode ser restabelecida, apesar de o IFR indicar proximidade com a zona de sobrecompra.
O gráfico de 60 minutos reforça a leitura de correção técnica. Se a região de suporte em 136.115/135.770 pontos for perdida, o viés de baixa pode ganhar força, com alvos em 134.625/134.110 e, em um cenário pessimista, 133.500/132.735 pontos.
Para reversão do quadro, o ativo precisa superar a resistência entre 136.980/137.300 pontos, o que abriria espaço para continuidade da alta, com obstáculos em 138.080/138.430 e 138.845/139.330 pontos.
Rodrigo Paz é analista técnico. Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader.