Mini-índice (WINQ25): operação tende a ser mais técnica nesta quarta (9); saiba mais
Ibovespa registra segunda queda consecutiva enquanto investidores permanecem cautelosos diante de incertezas comerciais. A pressão externa do cenário tarifário dos EUA e a falta de definição no mercado interno geram um ambiente de indecisão entre os traders.
Ibovespa fecha em baixa nesta terça (8), com queda de 0,13%, aos 139.302,85 pontos, marcando a segunda queda consecutiva.
A cautela dos investidores é reflexo das novas tarifas comerciais prometidas por Donald Trump, que mantém 1º de agosto como data para implementação.
No cenário dos EUA, índices fecham sem direção clara, enquanto o petróleo avança e Petrobras se beneficia. No Brasil, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ressalta a importância da comunicação na política monetária e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, critica a retórica americana.
Vale, Petrobras e frigoríficos ajudaram a reduzir perdas do índice, mas setores de bancos e varejo permanecem fracos.
No mercado de mini-índices, o dia foi de incerteza. Os contratos com vencimento em agosto (WINQ25) fecharam com leve baixa de 0,03%, a 141.250 pontos.
O gráfico de 15 minutos mostra fraqueza, com suporte em 141.150/140.745 e resistência em 141.370/141.670. Rompimento de suportes pode acelerar quedas até 140.590/140.400, enquanto rompimento de resistências pode levar a 142.045/142.415.
O cenário diário indica dificuldade em sustentar alta, com suporte em 140.530/140.400. A perda desse nível pode levar a 139.250.
O gráfico de 60 minutos reafirma a indefinição, com suportes e resistências dinâmicas. Queda maior requer perda do suporte em 141.165/140.655, com alvo mais longo em 138.000.
Volta da força compradora depende de rompimento da resistência em 141.560/141.895, com potencial para atingir 143.825/144.335.
Rodrigo Paz é analista técnico.
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