Mini-índice (WINQ25): tensão com EUA mantém mercado cauteloso nesta sexta (18)
Ibovespa opera em leve alta, impulsionado por Wall Street, mas enfrenta cautela interna. Traders se deparam com um dia técnico, em busca de rompimentos em meio a incertezas fiscais e externas.
Ibovespa fecha em alta moderada
Na quinta-feira (17), o Ibovespa subiu 0,04%, alcançando 135.564 pontos. O pregão teve baixa volatilidade, mesmo com o cenário externo favorável, onde índices como S&P 500 e Nasdaq renovaram recordes.
O ambiente interno, no entanto, permanece incerto, com tensões comerciais com os EUA e incertezas fiscais. O governo busca mitigar os efeitos da tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros. O volume negociado foi de R$ 17,93 bilhões.
Os traders de mini-índice (WINQ25) enfrentaram um dia desafiador, com movimentos limitados e poucos catalisadores. A queda de ações como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) restringiu o índice, enquanto oportunidades pontuais surgiram em Hypera (HYPE3) e GPA (PCAR3).
Mini-índice encerra em alta
Os contratos de mini-índice para agosto (WINQ25) fecharam com alta de 0,22%, a 136.795 pontos. O gráfico de 15 minutos mostra uma tendência de lateralização.
- Se houver fluxo comprador, o índice pode romper resistências em 136.850/137.065.
- Objetivos técnicos: 137.280/137.535 e potencialmente 137.920/138.255.
- Em caso de pressão vendedora, o suporte imediato é 136.685/136.240, com possíveis perdas maiores em 135.650/135.300.
O candle de alta formou um padrão de indeclaração, indicando a necessidade de romper a média de 200 períodos, situada em 137.140 pontos.
Em análise no gráfico de 60 minutos, a alta segue, mas a manutenção do fluxo comprador requer superar 137.065/137.920.
Uma eventual perda do suporte em 136.240/135.525 pode levar a testes em 134.960/133.445.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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