Mini-índice (WINQ25): tensão e reação do governo devem ditar mercado nesta sexta (11)
Ibovespa enfrenta quarta queda seguida, afetado por tarifas de Donald Trump. Volatilidade no mercado é esperada, com traders atentos a possíveis movimentos do mini-índice.
Tensão nos Mercados
A quinta-feira (10) foi marcada por tensão renovada nos mercados, com o Ibovespa caindo 0,54% e fechando aos 136.743,26 pontos. Essa queda é reflexo das tarifas de 50% anunciadas por Donald Trump para produtos brasileiros. O índice chegou a recuar para 136.014 pontos durante o dia.
O real também sofreu, com o dólar comercial subindo 0,72%, cotado a R$ 5,543. Os juros futuros oscilaram menos intensamente. O cenário doméstico foi ofuscado pela guerra comercial entre Brasil e EUA.
Os traders do mini-índice enfrentaram um pregão com movimentos amplos, apresentando abertura em baixa e tentativas de recuperação. Com prazos variados para compras e vendas, a volatilidade deve permanecer, e o Ibovespa continua pressionado por fatores externos e internos.
Mini-índice em Alta
Os contratos de mini-índice com vencimento em agosto (WINQ25) fecharam com alta de 0,63%, a 138.575 pontos. O gráfico de 15 minutos indica recuperação após forte pressão vendedora.
Para confirmar a alta, é preciso romper a resistência em 138.695/138.875 e, se superada, os próximos alvos são 139.215/139.530 e 139.850/140.245.
Caso não sustente a alta, a perda da região de 138.450/138.100 indicaria nova pressão vendedora, com alvos em 137.570/137.155 e 136.755/135.900.
No gráfico diário, o mini-índice respeitou a média de 200 períodos, sugerindo a possibilidade de alta contínua. A resistência permanece entre 138.875/140.315, com o objetivo em 141.340 pontos.
Se houver nova baixa, atenção para o rompimento de 137.345/136.675, que abriria margem para pressão até 135.890 pontos. O IFR (14) está em 43,50, com viés neutro.
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