Mini-índice (WINV25) apresenta sinais técnicos de continuidade de recuperação

Ibovespa futuro (WINV25) fechou em alta de 2,63%, atingindo 140.740 pontos, a maior valorização desde março. O otimismo global, impulsionado por Jerome Powell, presidente do Fed, sobre possíveis cortes de juros nos EUA, beneficiou o mercado.

O dólar recuou e os juros futuros também cederam. Traders de mini-índice observaram alívio na pressão vendedora, com força compradora em setores diversos.

Petrobras (PETR4) (+2,63%) e Vale (VALE3) (+2,51%) impulsionaram o índice. Destaques entre bancos e varejistas incluem: BBAS3 (+4,11%), ITUB4 (+2,80%), BHIA3 (+6,34%) e MGLU3 (+3,29%).

O Ibovespa terminou a semana em alta de 1,19%, a terceira consecutiva. Expectativas agora se concentram na divulgação do PIB dos EUA, PCE e IPCA-15 no Brasil.

Para manter a tendência positiva, o mini-índice necessita romper a resistência de 140.925/141.430 pontos. Alvos seguintes seriam 141.890/142.235 pontos e extensão a 142.510/142.885 pontos.

Se houver pressão vendedora, suporte imediato em 140.350/140.085 pontos. Perdendo essa região, o preço pode buscar 139.785/139.370 pontos e, a longo prazo, 138.955/138.450 pontos.

No gráfico diário, o mini-índice confirmou fluxo comprador, fechando com candle altista e superando médias de 9, 21 e 200 períodos. Para continuidade das altas, romper 140.925/141.495 pontos é crucial.

Se perder a região de 139.000/138.040 pontos, a tendência de baixa pode reemergir, com suportes em 137.000/135.900 pontos e IFR (14) em 55,77, indicando neutro, sem sobrecompra.

No gráfico de 60 minutos, o mini-índice confirma força compradora, necessitando romper 140.925/141.495 pontos para avançar. Suportes de mudança de tendência estão em 140.000/138.955 pontos, com objetivos de baixa em 138.450/138.040 pontos.

Rodrigo Paz é analista técnico. Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader.