Mini-índice (WINV25) realiza com ajuste de contratos e cenário político no radar
Ibovespa futuro apresenta queda em meio a ajustes e realização de lucros; expectativas de novas direções permanecem incertas. O anúncio do Plano Brasil Soberano não foi suficiente para conter a pressão vendedora durante o pregão.
Ibovespa futuro (WINQ25) registrou queda de 1,06% nesta quarta-feira, fechando aos 139.675 pontos.
O dia foi marcado por realização de lucros, vencimento de opções e ajustes nos contratos futuros.
Destaque interno para o anúncio do “Plano Brasil Soberano”, que prevê R$ 30 bilhões em crédito para empresas afetadas por tarifas dos EUA, com impacto dentro das expectativas do mercado.
O pregão contou com volatilidade moderada e falta de direção clara, com traders atentos ao noticiário político e incertezas sobre cortes de juros nos EUA. A MRV (MRVE3) teve desempenho positivo, enquanto CVC (CVCB3) e grandes varejistas puxaram o índice para baixo.
O fechamento negativo sustentou pressão vendedora durante o dia. Para continuar a baixa, é necessário que haja volume vendedor rompendo o suporte em 139.530/139.250 pontos. Esse movimento poderia levar o índice a buscar níveis entre 138.900/138.450 e 137.965/137.570 pontos.
No cenário de alta, o rompimento da resistência em 139.800/140.135 pontos com força compradora traria objetivos em 140.515/140.855 e, posteriormente, 141.430/141.885 pontos.
Apesar da queda, o índice ainda está acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos. O rompimento da resistência em 141.493/141.890 pontos abriria espaço para atingir 144.400/144.970 pontos.
A perda de 139.235/138.450 pontos reforçaria o fluxo vendedor, projetando quedas para 136.640/135.200 pontos. O IFR (14) marca 51,70, indicando região neutra.
Nos 60 minutos, o mini-índice manteve a pressão negativa, fechando abaixo das médias de 9 e 21 períodos.
A perda do suporte em 139.530/138.450 pontos pode culminar em quedas buscando 137.970/137.470 e, em extensão, 136.300/135.475 pontos.
Para inverter o viés, o índice precisará romper a resistência em 140.400/141.495 pontos, o que permitiria testar 141.885/142.880 pontos e 143.567/144.435 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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