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Minidólar (WDOQ25): instabilidade com a guerra comercial dá o tom nesta sexta (18)

Dólar fecha em queda no Brasil, apesar de dificuldades políticas e alta global da moeda. Investidores avaliam o impacto da volatilidade e fatores macroeconômicos sobre os contratos de minidólar.

Dólar fecha em queda na contramão do movimento global, com queda de 0,24%, cotado a R$ 5,5477.

A queda ocorre apesar da decisão do STF que restaurou parte do decreto que eleva o IOF em operações cambiais.

No exterior, o dólar subia frente a outras divisas, mas o bom desempenho das bolsas de Nova York e o aumento do apetite por risco reduziram a demanda por proteção.

O mercado segue atento à resposta do governo brasileiro à ameaça de Donald Trump de impor tarifas de 50% sobre produtos nacionais. Além disso, a agenda do Fed movimenta os ativos de risco.

O Ibovespa acompanhou o bom humor externo, enquanto os traders de minidólar enfrentaram um dia instável, reagindo a fatores macroeconômicos.

Os contratos de minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, fecharam com queda de 0,36%, aos 5.567 pontos.

O ativo apresenta indefinição no curto prazo, necessitando de volume acima da média e rompimento de 5.572,5/5.590 pontos para retomar a força compradora.

  • Resistências: 5.611/5.620 e 5.627/5.638 pontos.
  • Suportes: 5.566/5.555 e 5.547,5/5.539.

No gráfico diário, o ativo continua acima das médias de 9 e 21 períodos, indicando estrutura neutra com viés levemente altista, mas atenção ao suporte de 5.538/5.467 pontos.

A análise técnica sugere que a superação da máxima da semana anterior em 5.658 pode reanimar os compradores.

No gráfico de 60 minutos, o minidólar apresentou viés negativo, com necessidade de romper 5.572,5/5.590 pontos para retomar a alta.

Se perder o suporte em 5.555/5.535, o movimento de baixa pode levar a novos alvos em 5.505/5.478.

Rodrigo Paz é analista técnico.

Saiba mais sobre análise técnica no IM Trader.

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