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Minidólar (WDOQ25): tarifas de Trump seguem dando rumo à moeda nesta quarta (9)

Dólar fecha em queda, refletindo apetite ao risco no mercado, apesar de novas ameaças tarifárias de Trump. Traders mantêm cautela moderada, enquanto sinais da política monetária brasileira podem influenciar o cenário.

Na terça-feira, 8 de julho, o dólar teve uma queda de 0,63%, fechando a R$ 5,4466, em meio a um apetite ao risco e alívio nos mercados emergentes.

Apesar das novas ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, que se dirigiu a líderes de 14 países, o dólar perdeu força globalmente. Investidores assimilam que as tarifas seguirão o cronograma, diminuindo a tensão do mercado.

Internamente, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reafirmou o compromisso com a meta de inflação, enquanto o BC continua a realizar operações diárias de swap, reduzindo a volatilidade.

Traders do mini-dólar adotam uma cautela moderada, embora vejam oportunidade técnica. A sessão desta quarta-feira, 9, será influenciada por sinais da política monetária brasileira e atualizações sobre a postura tarifária de Trump.

Os contratos de minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, fecharam com baixa de 0,67%, a 5.483,5 pontos. Apesar disso, mantiveram-se acima das médias móveis curtas no gráfico de 15 minutos, o que pode sinalizar tentativas de reversão.

Para avanços futuros, será necessário romper a resistência entre 5.485/5.505 pontos, visando alvos em 5.526/5.539 e 5.547,5/5.565 pontos. Se o suporte em 5.474/5.470 for rompido, a venda pode intensificar-se, mirando 5.462/5.452 e potencialmente 5.438/5.425 pontos.

No gráfico diário, o ativo opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos, com movimento de baixa confirmado. A mínima do ano em 5.438 pontos é crítica; perdê-la pode abrir espaço para quedas até 5.424/5.400 pontos.

Para uma reação, é necessário superar os 5.526/5.548 pontos. Um rompimento sustentado pode levar à resistência em 5.593,5/5.620 pontos.

Já no gráfico de 60 minutos, o ativo permanece pressionado. O fechamento recente confirma a fraqueza compradora, com resistência em 5.505/5.526 a ser superada. O suporte mais relevante está entre 5.467/5.462; sua perda pode resultar em quedas até 5.438/5.424 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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