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Ministério da fazenda ajudará a criar proposta de US$ 1,3 trilhão

Brasil se prepara para apresentar um “mapa do caminho” em parceria com o Azerbaijão para garantir financiamento climático. A COP-30, marcada para novembro, enfrenta desafios logísticos e de infraestrutura em Belém.

Embaixador e presidente da COP-30, Corrêa do Lago, anuncia estruturação da participação do Ministério da Fazenda no relatório de financiamento climático de US$ 1,3 trilhão anuais até 2035 para países em desenvolvimento.

Os recursos visam a implementação de ações para reduzir a emissão de gases de efeito estufa.

Na COP do Azerbaijão, países desenvolvidos devem fornecer pelo menos US$ 300 bilhões anuais até 2035, um valor insuficiente. Brasil e Azerbaijão apresentarão um “mapa do caminho” para alcançar a meta de US$ 1,3 trilhão.

Recursos virão de fontes públicas, privadas, bilaterais, multilaterais e outras em estudo. A coordenação com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, é considerada vital.

Corrêa do Lago destacou que a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris enfraquece o multilateralismo e influenciará as NDCs anunciadas.

Sobre a logística da COP-30, surgiram rumores de que parte da programação poderia ser deslocada de Belém devido à falta de infraestrutura e lacuna na rede hoteleira. O governo Lula antecipou a presença de chefes de Estado para reduzir o fluxo de participantes de 50 mil para 30 mil.

Os líderes participarão entre 5 e 8 de novembro, enquanto o restante da conferência será de 10 a 21 de novembro.

Corrêa do Lago defendeu a adaptação à realidade local e afirmou que o governo não esconda os problemas urbanos, incluindo ambientais, de Belém, escolhida pelo simbolismo da Amazônia.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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