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Ministério Público cita Oxxo, rede de postos e distribuidora em relatório sobre fraude fiscal em SP

Ministério Público investiga relações de outras grandes varejistas com a Smart Tax, implicada em esquema de propinas. A Oxxo, Allmix e Kalunga são citadas em possíveis contratações dos serviços da empresa de fachada.

Investigações Revelam Redes de Corrupção no Varejo Brasileiro

A prisão temporária de diretores da Fast Shop e Ultrafarma revelou ligação com a empresa Smart Tax, utilizada para repasse de propinas ao auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto.

Entre as empresas citadas estão Oxxo e Allmix Distribuidora, suspeitas de contratarem serviços da Smart Tax para benefícios tributários. O MP de SP indicou que Artur recebe propinas de várias grandes empresas.

Documentos revelam negociações entre a Smart Tax e o Grupo Nós, controlador da Oxxo, com detalhes sobre contratos e documentos necessários.

O Grupo Nós nega vínculos com a Smart Tax, enfatizando que cumpre a legislação tributária e mantém um programa robusto de compliance.

A Smart Tax, uma empresa de fachada, é acusada de movimentar mais de R$ 1 bilhão em propinas na operação Ícaro. A mãe de Artur, Kimio Mizukami da Silva, é a sócia formal da empresa.

Artur orientava empresas ilegalmente, acelerando processos fiscais e manipulando documentos. A Allmix foi citada, mas detalhes de sua relação e valores pagos ainda não foram revelados.

A Kalunga também pode estar envolvida, mas o MP não forneceu mais informações sobre sua participação.

O MP está considerando delações premiadas para aprofundar as investigações. Enquanto isso, a Fast Shop e outras empresas estão colaborando com as autoridades, mas ainda não existem manifestações da Ultrafarma e da Rede 28 Postos de Combustíveis.

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SP