Ministro da Defesa israelense "sugere" ao Hezbollah que não entre em guerra com o Irã
Ministro israelense avisa Hezbollah sobre possíveis consequências de intervenções na guerra. Em meio a tensões crescentes, Israel intensifica bombardeios no Líbano e no Irã, enquanto o Hezbollah reafirma seu compromisso com a resistência.
Ministro da Defesa israelense, Israel Katz, alerta o secretário-geral do Hezbollah, Naim Qasem, sobre a intervenção na guerra entre Israel e Irã.
Katz responde a Qasem, que disse que o Hezbollah "agirá como achar melhor" diante da agressão americana-israelense.
Aviso de cautela: Katz sugere que Qasem "compreenda que Israel perdeu a paciência com os terroristas".
Katz afirma que Qasem "não aprendeu com os erros do passado" e critica a ameaçadora ligação com o Irã.
Israel já matou o predecessor de Qasem, Hassan Nasrallah, em um bombardeio em 27 de setembro, reconhecido um dia depois.
Declaração contundente: "Se houver terrorismo, não haverá Hezbollah", diz Katz.
Naim Qasem condena a agressão israelense, afirmando que o Irã "apoia a resistência e a libertação da Palestina".
Contexto militar: O Exército israelense ocupa cinco posições no Líbano e monitora o acordo de cessar-fogo desde 27 de novembro.
Israel iniciou bombardeios no Irã em 13 de junho, temendo que o país adquira armas nucleares, o que é negado pelas autoridades iranianas.
Israel atacou infraestruturas militares e alvos de alta patente da Guarda Revolucionária.
Mortes em conflito: Irã registra 224 mortos, mas estimativas indicam até 639. Israel mantém 24 mortes confirmadas em seu território.