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Ministro do STJ vota para condenar e prender Adriana Villela

Ministro do STJ vota pela manutenção da condenação de Adriana Villela e sua prisão imediata. O julgamento foi suspenso após pedido de vista do presidente da 6ª Turma, enquanto a defesa busca a anulação da decisão.

Ministro do STJ vota pela condenação de Adriana Villela

O ministro Rogerio Schietti, do STJ, votou em 11 de março de 2025 pela condenação e prisão imediata de Adriana Villela, condenada em 2019 pelo júri pelo assassinato de seus pais e de uma funcionária em Brasília, no caso conhecido como “crime da 113 Sul”.

O julgamento foi suspenso após pedido de vista do ministro Sebastião Reis Júnior, presidente da 6ª Turma da Corte. O colegiado analisa um recurso da defesa para anular a decisão do Tribunal do Júri que condenou Villela a 67 anos e 6 meses de prisão. Atualmente, Adriana responde em liberdade.

Em seu voto, Schietti manteve a condenação, alegando que a defesa não apresentou provas que contradissessem a decisão do júri. Defendeu a execução imediata da pena, em apoio a um pedido do MPDFT e do MPF, citando uma decisão do STF de 2024 sobre prisões imediatas pós-júri popular.

O ministro tem até 60 dias, prorrogáveis por mais 30, para trazer o caso de volta ao julgamento.

O advogado de Adriana, Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay), apresentou três motivos para anular a decisão, destacando que Adriana não compareceu ao julgamento, sendo representada por sua filha.

Adriana foi condenada pelos homicídios de seu pai, o ex-ministro José Guilherme Villela; sua mãe, Maria Villela; e a funcionária Francisca Nascimento. O julgamento, o mais longo da história do Distrito Federal, durou 103 horas.

As vítimas foram mortas a facadas em 2009, em um apartamento na Asa Sul, onde não havia sinais de arrombamento, e os corpos foram encontrados em decomposição. O caso é tema do documentário “Crime da 113 Sul”, disponível no Globoplay.

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