Ministros de Finanças do Brics pedem reforma urgente do FMI e do Banco Mundial
Ministros do Brics pedem reforma urgente do FMI e do Banco Mundial para garantir uma cooperação mais equitativa entre países em desenvolvimento. Eles destacam a importância do financiamento climático e de um sistema tributário global que beneficie todos.
A reunião dos ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do Brics terminou neste sábado com um apelo “urgente” para reformar o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM).
Por meio de uma declaração conjunta, os participantes pediram:
- Fortalecimento da cooperação do Sul Global.
- Um modelo de desenvolvimento mais justo e equitativo.
- Financiamento climático substancial das economias avançadas, especialmente para países em desenvolvimento.
Os ministros destacaram que, embora o Brics represente quase metade da população mundial e 40% do PIB global, “é preciso fazer mais” para que os benefícios da globalização sejam distribuídos de forma mais equitativa.
Reconhecendo os desafios da crise climática, mencionaram as recentes enchentes no Texas, que causaram mais de 30 mortes. Eles também exigiram uma reforma no FMI e BM, para que a voz dos países em desenvolvimento seja refletida.
Outro ponto abordado foi a necessidade de uma convenção tributária das Nações Unidas, que visa estabelecer um sistema tributário global mais inclusivo e combater a evasão fiscal.
Os ministros reforçaram o papel do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do Brics na mobilização de recursos para projetos de desenvolvimento sustentável e redução das desigualdades.
O Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, agora conta com novos membros: Egito, Irã, Emirados Árabes, Etiópia, Arábia Saudita, Indonésia, Colômbia e Uzbequistão.
Com informações da EFE