HOME FEEDBACK

Ministros do STF foram pegos de surpresa por prisão domiciliar de Bolsonaro

Decisão inesperada de Alexandre de Moraes acende tensões políticas e econômicas no Brasil. O governo Lula busca alternativas para mitigar impactos de tarifas americanas iminentes enquanto debate a liberdade de expressão de Bolsonaro.

Decisão do STF: O ministro Alexandre de Moraes surpreendeu ao determinar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A ordem foi emitida em meio a tensões políticas e a iminência de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros nos EUA.

Essas tarifas foram implementadas pelo presidente Donald Trump, em resposta ao que ele chamou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro, acusado de tentar reverter sua derrota eleitoral em 2022.

Isso gerou preocupações no governo Lula sobre possíveis retaliações de Trump, afetando a economia brasileira. No entanto, o governo não pretende contestar a decisão de Moraes.

Ministros do STF apoiam a ação de Moraes e afirmam que a posição do presidente Lula não influenciará o tribunal. Um ministro declarou: “Não muda uma vírgula da nossa atuação aqui”.

O governo planeja implementar políticas para mitigar os efeitos das tarifas e manter a diplomacia com os EUA.

Fábio Medina Osório, ex-advogado-geral da União, criticou a decisão de Moraes, chamando-a de desproporcional e sugere que dificulta as negociações.

Enquanto Moraes é elogiado por sua defesa da independência judicial, também há acusações de abuso de poder.

Uma pesquisa mostrou que 53% da população apoia e 47% se opõe à prisão de Bolsonaro. Editorialistas e ex-ministros têm opiniões divergentes sobre a decisão.

Para Carlos Ayres Britto, a decisão mantém a soberania do país e autonomia judicial. Em contrapartida, Marco Aurélio Mello defendeu a presunção de inocência.

Leia mais em infomoney