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Ministros negam anulação da delação de Mauro Cid por unanimidade

STF rejeita pedido de anulação da delação de Mauro Cid, que foi essencial para investigações sobre tentativa de golpe. A defesa alegou coação, mas o tribunal afirma que a colaboração foi voluntária e respaldada por evidências.

Os ministros da 1ª Turma do STF negaram por unanimidade, nesta 3ª feira (25.mar.2025), o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para anular a delação do tenente-coronel Mauro Cid.

A delação e os materiais apreendidos com Cid fundamentaram novas investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022.

A defesa alegou que Cid foi coagido pelo ministro Alexandre de Moraes a colaborar, sob ameaça de prisão. Cid e seus advogados negaram a coação.

Moraes declarou que advertências não são coerção e enfatizou a voluntariedade de Cid ao firmar a delação, acompanhada por seus advogados.

A 1ª Turma, composta por Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, decidirá se Bolsonaro e mais 7 pessoas denunciadas se tornarão réus.

O julgamento será dividido em quatro grupos, sendo que o primeiro grupo é o núcleo central da organização criminosa.

O presidente do colegiado, Zanin, abriu a sessão prévia à argumentação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e das defesas.

Se a denúncia for aceita, inicia-se a ação penal, onde o Supremo ouvirá testemunhas e conduzirá investigações.

As datas para os próximos julgamentos já estão marcadas e a cobertura completa estará disponível no Poder360.

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