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Minuta do golpe é pobre e lunática, diz defesa de Anderson Torres

Advogado de Anderson Torres defende ex-ministro em processo sobre atos de 8 de Janeiro e critica prova apresentada. Torres, que esteve ausente durante os eventos, busca demonstrar sua inocência e contestar as acusações de omissão e conivência.

A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, representada pelo advogado Eumar Novacki, qualificou a minuta do golpe encontrada em sua residência como “pobre” e “lunática”, afirmando que não possui valor jurídico.

Novacki argumentou que a minuta vem circulando na internet desde dezembro e não deve ser considerada prova. Torres, que foi ministro de Jair Bolsonaro e assumiu a Secretaria de Segurança do DF, foi preso por 117 dias após a omissão nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Na sessão da 1ª Turma, é discutido se há base para iniciar uma ação penal contra o ex-presidente e sete aliados. O advogado defendeu que até agora o MPF força a defesa a apresentar uma “prova negativa” e que provas da inocência de Torres estão sendo apresentadas.

Sobre outras acusações, a defesa afirmou que Torres não esteve presente em reuniões com os ex-comandantes e Bolsonaro, apresentando relatórios que comprovam sua ausência. O ex-comandante do Exército, Freire Gomes, testemunhou que Torres participou de reuniões para discutir o plano.

A defesa também argumentou que Torres havia deixado um protocolo com ações que poderiam ter evitado os atos de 8 de janeiro. Torres, antes da viagem a Orlando, não recebeu informações que o impedissem de viajar e manteve a transição de sua pasta.

O advogado enfatizou que Torres pediu policiamento para coibir crimes eleitorais, o que contradiz a intenção golpista. Se a denúncia for aceita, começará uma ação penal com o Supremo ouvindo testemunhas e conduzindo investigações.

A PGR já agendou datas para a análise dos grupos denunciados.

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