Míssil disparado do Iêmen cai perto de aeroporto de Israel
Rebeldes houthis do Iêmen atacam Israel com míssil, causando pânico em aeroporto. Retaliação israelense é prometida, enquanto o Irã alerta para consequências em caso de ataques.
Míssil houthis atinge perto de aeroporto em Israel
Um míssil disparado por rebeldes houthis do Iêmen caiu perto do Aeroporto Ben Gurion em Israel neste domingo (4), causando pânico entre passageiros. Os houthis, alinhados ao Irã, alegaram agir em solidariedade aos palestinos em Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu retaliação: "Israel responderá ao ataque houthi contra nosso principal aeroporto." Ele afirmou que ações contra os houthis são direcionadas também ao Irã, mencionando que não tolerará tais ataques.
Apesar da maioria dos lançamentos do Iêmen serem interceptados, este ataque foi o primeiro não interceptado em uma série desde março. O Exército israelense está investigando o ocorrido.
Após as declarações de Netanyahu, o ministro da Defesa do Irã, Aziz Nasirzadeh, advertiu que o Irã retaliará se atacado pelos EUA ou Israel, mas reafirmou que os houthis agem por motivações próprias.
No aeroporto, passageiros ouviram sirenes e relataram correria, enquanto vídeos mostraram uma coluna de fumaça. O serviço de ambulância informou que oito pessoas foram hospitalizadas com ferimentos leves a moderados. O míssil causou uma cratera ao lado do retorno de uma estrada próxima ao terminal.
A Autoridade Aeroportuária de Israel informou que operações foram retomadas, mas várias companhias aéreas, incluindo Lufthansa e Delta, cancelaram voos para Tel Aviv.
Este ataque ocorreu em um momento em que Israel planejava expandir operações militares em Gaza, após uma trégua que durou dois meses. O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou ações para reduzir a capacidade dos houthis, resultando na morte de centenas de pessoas no Iêmen.
A guerra entre Hamas e Israel, iniciada em 7 de outubro, já deixou mais de 52.000 palestinos mortos. Os houthis começaram a atacar Israel e navios comerciais do Mar Vermelho durante este conflito.