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Moda descarta 92 milhões de toneladas todos os anos

Agustina Comas defende a necessidade de uma revolução na moda, promovendo a durabilidade em vez do consumismo. Ela destaca dados alarmantes sobre a produção e o desperdício têxtil, incluindo o impacto ambiental e econômico dessa indústria.

Agustina Comas propõe uma reflexão sobre a moda: “Nossa missão é mudar parâmetros. E se ‘durável’ passar a ter status superior a ‘novo’?”

Anualmente, 100 bilhões de peças de vestuário são produzidas globalmente. No entanto, a indústria enfrenta um sério desafio ao operar de maneira linear.

O resultado?

  • Recursos não renováveis extraídos em grandes quantidades;
  • Roupas usadas, em média, apenas oito vezes;
  • Menos de 1% das fibras retornam ao ciclo produtivo;
  • Grande parte da produção termina em lixo.

A geração mundial de resíduos têxteis atinge 92 milhões de toneladas, sendo 4,6 milhões apenas no Brasil. Cada brasileiro consome, em média, 25 peças de vestuário anualmente, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

De acordo com a Fundação Ellen MacArthur, o desperdício na indústria de moda é avaliado em US$ 500 bilhões.

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