Moeda alternativa ao dólar em comércio internacional é ‘algo a ser estudado com carinho’, diz presidente da CNI
Líderes dos Brics discutem alternativas ao dólar em transações comerciais. A ideia de uma moeda complementar é vista com cautela e busca fortalecer as relações econômicas entre os países do grupo.
A adoção de uma moeda alternativa ao dólar nas transações entre países do grupo dos Brics foi destacada pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, como uma ideia a ser "estudada com carinho".
Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a proposta, vendo-a como uma complementaridade ao dólar, sem a intenção de uma substituição completa.
Alban comentou que o mundo ocidental ainda depende do dólar para a maioria das transações comerciais e enfatizou a complexidade da dinâmica financeira global.
Ele sugeriu que sistemas de compensação entre moedas podem ser mais práticos do que apenas tentar substituir a moeda americana.
As declarações foram feitas durante o Fórum Empresarial dos Brics, organizado pela CNI no Rio de Janeiro. Alban também mencionou a entrega de recomendações da iniciativa privada que serão apresentadas aos chefes de Estado do Brics durante a cúpula do grupo.
Ele destacou a importância dessas recomendações para o desenvolvimento econômico e sustentável dos países que compõem o grupo.