Moraes acolhe pedido da PF e estica por 60 dias inquérito contra Eduardo Bolsonaro
Ministro do STF prorroga inquérito sobre Eduardo Bolsonaro para concluir investigações. Medidas são parte de um contexto mais amplo que envolve possíveis ameaças e interação com autoridades americanas.
Ministro Alexandre de Moraes prorroga inquérito contra Eduardo Bolsonaro, que está exilado nos EUA desde março de 2025. A decisão visa concluir diligências pendentes da Polícia Federal.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, pediu ao STF que Eduardo seja investigado por ameaças nas redes sociais. Ele teria provocado o governo americano para punir autoridades brasileiras ligadas à ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Gonet destacou uma "escalada de reportagens" sobre o contato freqüente de Eduardo com autoridades dos EUA, buscando retaliações contra figuras públicas brasileiras.
Moraes, relator do inquérito das milícias digitais, determinou a abertura das investigações sobre Eduardo. A PF já ouviu os depoimentos de Eduardo, do deputado Lindbergh Farias e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Eduardo afirmou em um vídeo que sua "missão prioritária" é sancionar Moraes. Recentemente, o ex-presidente Donald Trump criticou o julgamento de Bolsonaro pelo Supremo, enquanto o presidente Lula reafirmou a soberania do Brasil.
Moraes enfrenta uma ação nos EUA movida por empresas de Trump, que o acusam de desrespeito a leis americanas e censura. A Advocacia-Geral da União (AGU) acompanha o caso, esperando uma possível intervenção processual.
Com informações do Estadão Conteúdo