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Moraes ao Washington Post: ‘Não existe possibilidade de recuar um milímetro’; leia a íntegra

O juiz Alexandre de Moraes enfrenta um crescente isolamento internacional enquanto mantém sua postura firme contra Jair Bolsonaro e a desinformação. Sua trajetória como um defensor da democracia no Brasil gera debates sobre o equilíbrio entre a proteção institucional e o uso excessivo de poder.

Juiz Alexandre de Moraes relaxava assistindo a um jogo do Corinthians quando recebeu mensagens sobre Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente ignorou uma ordem de Moraes e foi colocado em prisão domiciliar.

Moraes, membro do Supremo Tribunal Federal (STF), é conhecido por suas decisões contundentes e embates com figuras poderosas como Donald Trump e Elon Musk. Em resposta a Bolsonaro, Trump impôs tarifas ao Brasil e sancionou Moraes pela Lei Magnitsky, que trata de violações dos direitos humanos.

O juiz declarou: “Não há a menor possibilidade de recuar nem um milímetro”. Moraes, descrito como o “xerife da democracia”, intensificou sua atuação contra a desinformação e ameaças à ordem democrática no Brasil.

Ele suspendeu plataformas como o X (antigo Twitter) e ordenou a prisão de aliados de Bolsonaro. No comando da investigação contra o ex-presidente, Moraes acusou Bolsonaro de tentativas de golpe e desvio de poder.

Seus apoiadores o veem como um defensor da democracia, enquanto críticos alegam abuso de poder. Moraes, que vem de origens humildes, sempre sonhou em chegar ao STF e defender instituições democráticas.

Ao longo de sua carreira, Moraes se destacou em investigações de corrupção e, como juiz, enfrentou Bolsonaro em questões relacionadas à eleição e descrédito do sistema eleitoral.

A reação de Trump e outros críticos foi intensa, mas Moraes afirma que suas ações são necessárias para combater ameaças à democracia no Brasil. “Enquanto houver necessidade, a investigação continuará”, concluiu.

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