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Moraes autoriza acareação entre Mauro Cid e Marcelo Câmara

Acareação entre ex-assessores de Bolsonaro será realizada para esclarecer divergências sobre a trama golpista. A defesa de Marcelo Câmara busca contestar declarações de Mauro Cid que o implicam nas ações do "núcleo dois" da denúncia.

Acareação autorizada pelo STF entre coronel Marcelo Câmara e tenente-coronel Mauro Cid será realizada no dia 13 de setembro, às 11h30.

O objetivo é esclarecer divergências nas versões sobre a ação da trama golpista. A defesa de Câmara, que faz parte do "núcleo dois" das acusações, solicitou o procedimento para esclarecer pontos da delação de Cid.

Os dois principais pontos a serem discutidos são:

  • A alegação de que Câmara editou a suposta "minuta do golpe".
  • Afirmativas sobre o monitoramento de Moraes, Lula e Alckmin.

Além disso, a defesa questiona se Câmara realmente ignorava as razões do monitoramento e se tomou ciência posteriormente através de contatos.

A defesa argumenta que a acareação é imprescindível para a busca da verdade, visto que as declarações de Cid estão dissociadas de outros elementos do processo.

Como Câmara está preso, Moraes autorizou sua participação com tornozeleira eletrônica, mantendo a proibição de comunicação com outros indivíduos, exceto seu advogado.

Câmara faz parte do grupo acusado de tentar manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Outros membros do núcleo dois incluem:

  • Silvinei Vasques - ex-diretor-geral da PRF.
  • Filipe Martins e Marcelo Câmara - ex-assessores da Presidência.
  • Mário Fernandes - general da reserva.
  • Marília Alencar e Fernando Oliveira - ex-diretores do Ministério da Justiça.
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