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Moraes derruba sigilo de carta enviada por mulher que pichou estátua da Justiça

Débora Rodrigues expressa seu arrependimento em carta ao STF, solicitando que sua situação familiar e suas intenções sejam consideradas. Enquanto isso, a base bolsonarista mobiliza apoio pela anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.

Ministro do STF, Alexandre de Moraes, retira sigilo de carta de Débora Rodrigues dos Santos. Ela está sendo julgada por pichar a estátua “A Justiça” em Brasília durante os atos golpistas de 8 de janeiro.

Carta revela que:

  • Débora acreditava estar participando de uma “manifestação pacífica”.
  • O ato de vandalismo foi cometido no “calor do momento”.
  • Ela se arrepende do ocorrido e desconhecia a importância da estátua.

Débora, na prisão desde 17 de março de 2023, expressa preocupação com seus filhos, que “sofrem muito” devido à sua ausência. Ela pede que seu “sincero arrependimento” seja considerado.

Ela enfrenta acusações graves, incluindo:

  • Tentativa de golpe de Estado.
  • Dano qualificado ao patrimônio público.
  • Deterioração de patrimônio tombado: pena máxima de três anos.

A soma dos crimes pode levar a até 14 anos de prisão.

A defesa de Débora: argumenta que a punição é um “erro jurídico”, afirmando que ela é punida “apenas por ter passado batom em uma estátua”.

Aliados de Jair Bolsonaro questionam a proporcionalidade da pena e articulam um projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Bolsonaro pede orações pela cabeleireira e outros réus.

Julgamento suspenso: após pedido de vista do ministro Luiz Fux, a decisão final é esperada para sexta-feira, 28 de março, após revisão da dosimetria da sentença.

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