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Moraes libera parte do salário de delegado preso no caso Marielle

STF autoriza desbloqueio parcial do salário do ex-chefe da Polícia Civil do Rio. Rivaldo Barbosa receberá mensalmente R$ 18.813,49, enquanto enfrenta acusações pelo assassinato de Marielle Franco.

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou o desbloqueio parcial do salário do ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, preso há 1 ano por envolvimento no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco.

O delegado receberá R$ 18.813,49 mensais, que poderão ser movimentados pela esposa, Érika Andrade de Almeida Araújo.

Segundo Moraes: “Defiro o desbloqueio parcial das verbas de natureza salarial de titularidade de Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior... autorizando... Érika Andrade de Almeida Araújo a realizar as respectivas movimentações.”

A defesa de Rivaldo solicitou o desbloqueio completo do salário, de cerca de R$ 29.000, alegando que a falta da verba afetava financeiramente sua família.

Rivaldo está preso no presídio federal de Mossoró (RN) desde março de 2024 e é réu na ação penal sobre o assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

Além de Rivaldo, os réus incluem os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o major Ronald Paulo de Alves Pereira.

Todos são acusados de homicídio e organização criminosa e seguem presos por determinação de Moraes.

A investigação da Polícia Federal aponta que o assassinato de Marielle está ligado ao posicionamento dela contra o grupo político dos irmãos Brazão, com conexões em áreas controladas por milícias no Rio.

As defesas negam as acusações.

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