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Moraes mantém prisão de ex-assessor de Bolsonaro por risco de obstrução à Justiça

Moraes justifica a decisão afirmando que a liberdade de Câmara representa risco à condução do processo. O ex-assessor é investigado por envolvimento em espionagem e tentativa de golpe de Estado.

Decisão do STF: O ministro Alexandre de Moraes decidiu, em 19 de setembro, manter a prisão preventiva do coronel Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, devido à existência de indícios de crimes e potencial ameaça à Justiça.

Câmara foi preso em 18 de junho por descumprir medidas cautelares. Moraes destacou que a tentativa do coronel de acessar informações sigilosas de uma delação premiada reforça o risco de obstrução à Justiça.

O ministro observou: “A tentativa de obter informações do acordo de colaboração de Mauro Cid indica o perigo gerado pelo estado de liberdade do réu”.

Marcelo Câmara é acusado de fazer parte do núcleo 2 da organização denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado.

As investigações da Polícia Federal (PF) revelam que ele monitorou ilegalmente autoridades públicas antes da posse da chapa eleita em 2022, incluindo o ministro Moraes, o presidente Lula e o vice-presidente Alckmin.

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