Moraes mantém prisão de militares que teriam planejado ataque contra Lula e Alckmin
Ministro do STF mantém prisão preventiva de militares envolvidos em plano de golpe de Estado. Acusações incluem tentativa de assassinato de autoridades e ações para desestabilizar a ordem pública.
STF mantém prisão de envolvidos em tentativa de golpe
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva de Hélio Ferreira Lima e do general da reserva Mário Fernandes, ambos acusados de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O tenente-coronel Ferreira Lima é responsabilizado por ter elaborado o plano “Punhal Verde Amarelo”, que incluía o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e de Moraes. Ele também teria monitorado as vítimas, como parte do golpe para manter Jair Bolsonaro no poder.
Ferreira Lima, que fez parte das Forças Especiais do Exército, foi preso na Operação Contragolpe em novembro de 2024. A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) menciona tentativas de pressionar o alto comando do Exército a aderir ao golpe.
O ministro Moraes negou o pedido de revogação da prisão, citando a necessidade de resguardar a ordem pública e a regularidade da instrução processual. Não foram apresentados novos fatos que justificassem a liberação.
A prisão do general Mário Fernandes, desde 19 de novembro do ano passado, também foi mantida. Ele era responsável por gerenciar o plano de golpe e coordenar ações violentas contra autoridades públicas, atuando ao lado de Marcelo Câmara. Mensagens indicativas de incitação a ações antidemocráticas e rascunhos do plano de assassinato foram encontradas pela PF.
Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Nátaly Tenório