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Moraes nega pressa no processo contra Bolsonaro: “Quase dois anos”

Alexandre de Moraes esclarece que a tramitação da ação penal contra Jair Bolsonaro segue seu curso normal e não é influenciada por fatores políticos. O ministro destaca as diferenças nas investigações e ressalta a independência das instituições envolvidas.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou na quinta-feira (14) que tenha acelerado a tramitação da ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Moraes afirmou que cada processo possui características próprias, dependendo das etapas conduzidas pela Polícia Federal (PF) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Durante um encontro com influenciadores digitais, o ministro respondeu a uma comparação do humorista Mizael Silva entre o caso de Bolsonaro e investigações sobre desvios no INSS.

Ele destacou que, até o momento, a investigação sobre Bolsonaro dura quase dois anos, enquanto o caso do INSS tem menos de seis meses.

Moraes esclareceu que a tramitação varia conforme as provas e o trabalho das instituições, sem preferência política:

  • “Não há aqui nenhuma predileção para um lado ou para o outro.”
  • O tempo de tramitação depende do procedimento e do relator.

O inquérito que originou o processo foi aberto em dezembro de 2023, com a PF indicando Bolsonaro e mais 36 pessoas em novembro de 2024.

A PGR apresentou a denúncia em fevereiro de 2025, aceita pela Primeira Turma no mês seguinte.

A ação penal está na fase final, com o julgamento previsto para setembro deste ano.

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