HOME FEEDBACK

Moraes ordena que Google revele autor da publicação da “minuta do golpe”

Ministro do STF requer dados do Google para investigar a origem da "minuta do golpe". A decisão se insere nas diligências complementares da ação penal sobre a tentativa de subversão da ordem democrática após as eleições de 2022.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que o Google Brasil forneça, em 48 horas, dados do responsável pela "minuta do golpe".

A decisão foi tomada em 17 de outubro, durante a ação penal que investiga a tentativa de subversão da ordem democrática após as eleições de 2022.

A pedido da defesa do ex-ministro Anderson Torres, os advogados desejam verificar se o documento encontrado em sua residência corresponde ao que circulava online.

A defesa argumenta que uma perícia digital é essencial para comprovar que Torres não redigiu ou divulgou o conteúdo golpista, destacando que a minuta não possui valor jurídico.

Os pedidos fazem parte das diligências permitidas aos réus do "núcleo 1", centro da investigação. O prazo para requerimentos terminou em 16 de outubro.

Além do pedido ao Google, Moraes autorizou duas acareações: uma entre Torres e o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes; outra entre tenente-coronel Mauro Cid e general Braga Netto.

O objetivo das acareações é esclarecer contradições nos depoimentos.

Moraes também atendeu solicitação do almirante Almir Garnier para que o Comando de Operações Navais informe, em 48 horas, a data da Operação Formosa 2021.

Os pedidos indeferidos incluem prorrogações para análise de provas das defesas de Mauro Cid, Augusto Heleno e Braga Netto, além da suspensão da ação penal do núcleo principal.

O ministro rejeitou o pedido da defesa de Jair Bolsonaro para anular a delação premiada de Mauro Cid, que foi acusado de violar o acordo ao divulgar trechos das tratativas.

Leia mais em infomoney