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Moraes quer 14 anos de prisão para Débora do ‘perdeu, mané’

Ministro Alexandre de Moraes determina pena de 14 anos para cabeleireira por vandalismo em ato antidemocrático. Réu é condenado pelos mesmos crimes atribuídos a Jair Bolsonaro e outros envolvidos no golpe de Estado de 2022.

Ministro do STF, Alexandre de Moraes, votou pela condenação de Débora Rodrigues dos Santos, cabeleireira que pichou “perdeu, mané” na estátua da Justiça, durante os atos do 8 de Janeiro.

Moraes propôs 14 anos de pena: 12 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado e 1 ano e 6 meses de detenção em regime semiaberto ou aberto.

A condenação abrange todos os crimes imputados pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra Débora, semelhantes aos atribuídos ao ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 33 acusados de tentativas de golpe de Estado em 2022.

Débora, 38 anos, tornou-se ré em 9 de agosto de 2024, com votação unânime da 1ª Turma do STF. A turma, composta por Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, avaliará a condenação até 28 de março.

Ela está presa preventivamente desde 17 de março de 2023, após ser detida pela Polícia Federal na 8ª fase da operação Lesa Pátria, visando coibir os participantes dos atos extremistas de 8 de janeiro.

Durante os conflitos, Débora foi flagrada pichando a estátua em frente ao STF, utilizando apenas um batom, segundo sua defesa. A frase pichada remete a uma declaração do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, após a derrota de Bolsonaro para Lula.

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