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Moraes vota contra próprio impedimento para analisar denúncia de golpe

Ministro Alexandre de Moraes rejeita pedidos de impedimento e segue no julgamento da denúncia contra Bolsonaro. A decisão ocorre em sessão virtual marcada por urgência, antes da análise do recebimento da denúncia pela 1ª Turma.

Ministro Alexandre de Moraes acompanhou o voto do presidente do STF, Roberto Barroso, para manter sua participação no julgamento sobre a denúncia de tentativa de golpe de Estado.

No seu voto, Barroso negou recursos das defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro, do general Walter Braga Netto e do general Mario Fernandes, pedindo que a análise do recebimento da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) continue na 1ª Turma.

O julgamento começou às 11h da quarta-feira (19.mar) e vai até às 23h59 de quinta-feira (20.mar). As sessões virtuais não têm discussão, apenas votação.

Barroso marcou sessões extras devido à urgência da situação. Os ministros querem decidir sobre os pedidos de impedimento antes da análise da PGR marcada para 25 e 26 de março, que definirá se Bolsonaro e outros 7 se tornam réus.

Os advogados de Bolsonaro alegam que Flávio Dino apresentou queixa-crime contra ele ao ser ministro da Justiça, e a defesa de Zanin argumenta que ele atuou contra Bolsonaro como advogado.

Barroso já rejeitou essas alegações, e o ex-presidente recorreu. Também há um recurso de Braga Netto pedindo o impedimento de Moraes, que foi negado por Barroso. A PGR já se manifestou contra os recursos, classificando-os como “genéricos” e sem novas justificativas.

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