Morgan Stanley altera recomendação de CSN Mineração (CMIN3); ações caem forte
Morgan Stanley rebaixa ações da CSN Mineração, levando a um recuo significativo dentro do Ibovespa. A previsão de baixa no preço do minério de ferro e os riscos do projeto de expansão contribuíram para a mudança na recomendação.
A CSN Mineração (CMIN3) registrou o maior recuo do Ibovespa hoje, com perdas de 4,89%, cotadas a R$ 5,25. Isso ocorreu após o Morgan Stanley rebaixar a recomendação das ações de neutra para venda e o preço-alvo de R$ 6,20 para R$ 5,30.
Segundo o banco, a demanda e oferta de minério de ferro está se deteriorando, pressionando as ações. Além disso, o plano de expansão da companhia enfrenta riscos de execução, com atrasos significativos no principal projeto de crescimento.
- O valor da empresa (EV) é 4,7 vezes maior que o lucro operacional esperado para 2025, 15% acima da média histórica.
- A empresa apresenta fluxo de caixa livre negativo, consumindo mais caixa do que gera devido a acordos que impactam o capital de giro.
O Morgan Stanley projeta que o preço do minério de ferro será de US$ 100 por tonelada em 2025 e US$ 95 em 2026, abaixo do preço atual de US$ 100.
A mina Itabirite P15, principal projeto de expansão, foi adiada para quarto trimestre de 2027, com riscos de execução crescentes.
O banco espera um Ebitda de R$ 1,627 bilhão no segundo trimestre deste ano, redução de 3,8% em relação à estimativa anterior, e um lucro por ação de R$ 0,10.
Para 2025, a expectativa é de um Ebitda de R$ 6,41 bilhão, piora de 9% em relação ao esperado anteriormente, e lucro por ação de R$ 0,24. Para mais informações, acesse o Valor Empresas 360.
Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.