Morgan Stanley eleva Vibra e Ultrapar e destaca preferência por VBBR3; ações sobem
Morgan Stanley ajusta recomendações para ações da Vibra e Ultrapar, destacando potencial de crescimento no setor de distribuição de combustíveis. A revisão se baseia em mudanças regulatórias e expectativas de melhora na geração de caixa e distribuição de dividendos.
Morgan Stanley elevou a recomendação para as ações da Vibra (VBBR3) de equal-weight para overweight. Preço-alvo subiu de R$ 26,50 para R$ 30, destacando a companhia como a preferida no setor de distribuição de combustíveis no Brasil.
A recomendação para a Ultra (UGPA3) foi revisada de underweight para equal-weight, com preço-alvo subindo de R$ 21 para R$ 22.
O mercado reagiu: às 10h55, UGPA3 avançava 3,68% (R$ 17,48) e VBBR3, 1,93% (R$ 21,62).
O banco destaca a Vibra devido a:
- Forte ciclo de desalavancagem.
- Maior geração de caixa livre.
- Possibilidade de monetização da participação na Comerc até 2026.
Esses fatores podem aumentar a distribuição de dividendos.
O setor de distribuição de combustíveis está em um ponto de inflexão, com potencial de expansão de margem de até R$ 74 por m³ no longo prazo. O Morgan projeta que metade desse ganho (R$ 37/m³) será incorporado ao longo dos próximos 10 anos.
A visão otimista é apoiada por mudanças regulatórias, como:
- Tributação monofásica sobre o etanol.
- Maior fiscalização sobre biodiesel.
- Combate a práticas ilegais.
O relatório também menciona que Vibra e Ultrapar perderam participação de mercado para players independentes, com market share subindo de 30% para 43% em três anos.
Apesar da desvalorização média de 47% das ações do setor, há potencial de recuperação. O banco espera uma expansão de 700 pontos-base no ROIC até o fim da década.
Atualmente, Vibra e Ultrapar negociam a 5,4 vezes e 4,4 vezes EV/Ebitda, respectivamente.
Em suma, o Morgan Stanley prefere a Vibra pela expectativa de aumento de participação de mercado e potencial de valorização dos ativos.