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Morgan Stanley planeja cortar cerca de 2.000 empregos

Morgan Stanley inicia cortes significativos na força de trabalho como parte de sua estratégia para controlar custos em meio à turbulência do mercado. Essa ação reflete uma tendência mais ampla de reduções de emprego em Wall Street diante de uma economia incerta.

Morgan Stanley planeja demitir cerca de 2.000 funcionários no final deste mês, a primeira grande redução sob o comando do CEO Ted Pick.

Os cortes afetarão diversas áreas da empresa, exceto os 15.000 consultores financeiros. A decisão foi tomada antes da recente turbulência do mercado.

A medida visa manter os custos sob controle, em um ambiente de baixa rotatividade. O banco, com cerca de 80.000 funcionários, não comentou oficialmente sobre o assunto.

Os cortes se juntam a uma série de reduções em Wall Street. A Goldman Sachs antecipou seu corte anual para o início de 2025, com planos de reduzir 3% a 5% de sua equipe nesta primavera nos EUA.

Após a vitória de Donald Trump nas eleições, esperavam-se aumentos de atividade econômica. Entretanto, isso não ocorreu, devido a tarifas e mudanças políticas. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que não está preocupado com a queda do mercado.

O copresidente do Morgan Stanley, Dan Simkowitz, mencionou que fusões e aquisições estão em pausa, mas a empresa está “adicionando efetivo” em níveis seniores do banco de investimento.

Alguns cortes estão ligados ao desempenho e outros a mudanças de localização. O impacto da inteligência artificial e automação também é um fator, podendo aumentar as reduções de empregos nos próximos anos.

As ações do Morgan Stanley caíram 6% no ano, sendo o pior desempenho entre os principais bancos dos EUA. Ted Pick assumiu como CEO no início de 2024 e manteve a estratégia de seu antecessor, James Gorman.

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