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Morgan Stanley prevê que vendas de títulos no Brasil atingirão recorde de US$ 30 bi

Morgan Stanley prevê que emissões de títulos brasileiros no exterior cheguem a um recorde de US$ 30 bilhões em 2023, impulsionadas por um mercado global ainda receptivo. Apesar do aumento das tarifas nos EUA, a demanda por ativos brasileiros continua forte, especialmente em setores como infraestrutura e agronegócio.

Morgan Stanley prevê recorde de vendas de títulos brasileiros no exterior

O Morgan Stanley estima que emissores brasileiros devem vender US$ 30 bilhões em títulos externos este ano, mesmo com o aumento das tarifas dos EUA.

Gustavo Siqueira, do Morgan Stanley, afirmou: "O mercado está realmente receptivo", destacando que o contexto político não afeta o apetite por investimentos.

Até agora, governo, empresas e bancos captaram US$ 22 bilhões, um aumento de 18% em relação ao ano passado. A maior parte das transações foi para rolagem de dívida.

A Embraer realizou uma venda de US$ 650 milhões em títulos em fevereiro, com vencimento em 2035, para recomprar dívidas de 2027 e 2028.

A Sabesp também emitiu títulos globais, captando US$ 500 milhões para expandir sistemas de água e esgoto.

O Morgan Stanley prevê atividade em fusões e aquisições, destacando uma busca por "ativos troféu" em um ambiente volátil.

O banco participou de assessorar a StoneCo na venda da Linx para a Totvs por R$ 3 bilhões.

Apesar do bom desempenho em fusões e emissões externas, os mercados locais estão desacelerando. A emissão total de ações caiu 28% em relação ao ano anterior.

Alessandro Zema destacou um influxo de fundos estrangeiros nas ações brasileiras, com entradas líquidas em ETFs de US$ 506 milhões em maio e US$ 570 milhões em junho.

O otimismo persiste, com expectativas de que a performance se mantenha até 2025, segundo Marcello Lo Re.

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