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Moro e ministro da Previdência batem boca após acusação de omissão em fraude do INSS; veja vídeo

Ministro da Previdência revela que fraudes no INSS foram amplificadas pela Operação Sem Desconto e atribui origem dos problemas ao governo Bolsonaro. Durante a audiência no Senado, Wolney Queiroz e Sergio Moro trocam farpas sobre responsabilidades nas irregularidades.

BRASÍLIA - O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz Maciel, revelou nesta quinta-feira, 15, que a magnitude das fraudes do INSS só foi compreendida após a Operação Sem Desconto.

Ele destacou que, antes da investigação, as informações eram baseadas apenas no que havia sido noticiado pela imprensa, especificamente pelo portal Metrópoles.

Em resposta ao senador Sergio Moro (União-PR), Wolney afirmou que a investigação da Controladoria-Geral da União levou anos, ressaltando que “não era uma coisa simples de ser detectada”.

Wolney também afirmou que, após reunião em 2023 sobre os descontos indevidos, o ministério começou a receber informações de que “medidas estavam sendo tomadas” e que as reclamações diminuíram.

A disputa verbal entre Wolney e Moro ocorreu quando o senador mencionou que denúncias chegaram ao ministério em junho de 2023. O ministro, no entanto, apontou que as primeiras notícias sobre as fraudes datam de 2019.

Wolney atribuiu as fraudes ao governo de Jair Bolsonaro, enquanto Moro defendeu que não estava mais no governo na época das denúncias e refutou qualquer sugestão de omissão.

O ministro participou da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado para prestar esclarecimentos sobre os descontos não autorizados a aposentados e pensionistas.

Wolney reafirmou que o governo Lula agiu para acabar com as fraudes do INSS, mencionando que as empresas sob investigação se estabeleceram durante o governo anterior.

Ele finalizou afirmando que deseja “virar a página, ressarcir aposentados e encontrar os culpados”.

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