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Morte de brasileira na Indonésia comove o País e levanta alerta sobre segurança de mulheres

A morte trágica de Juliana Marins durante escalada na Indonésia gera comoção no Brasil e impulsiona discussões sobre a segurança em aventuras e os desafios enfrentados por mulheres. Movimentos sociais e autoridades clamam por mudanças culturais que garantam o direito das mulheres de viver suas experiências sem medo de julgamentos.

Brasil em luto nesta terça-feira (24) pela morte de Juliana Marins, 24 anos, durante uma escalada no Monte Rinjani, na Indonésia.

Juliana caiu de um penhasco a mais de 3.700 metros de altitude. Após quatro dias de busca, as equipes de resgate enfrentaram terrenos difíceis e clima adverso para localizá-la. O desfecho foi trágico.

A ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, lamentou a morte e pediu mudança cultural: “Devemos transformar o luto em luta”, defendeu, ressaltando o direito das mulheres a sonhar e explorar sem cobranças.

A fala da ministra ecoou nas redes sociais, onde internautas homenagearam Juliana e destacaram a luta contra o machismo estrutural que tenta culpar vítimas em tragédias de liberdade pessoal.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad, também lamentaram a perda, expressando solidariedade à família.

O Itamaraty confirmou a morte e reiterou apoio consular à família. O caso levantou preocupações sobre a segurança em expedições de aventura, alertando para a necessidade de preparo físico e guias especializados em locais como o Monte Rinjani.

Juliana deixa um legado de coragem e simboliza a luta por mais segurança e respeito às mulheres que buscam seguir seus próprios caminhos, desafiando montanhas e preconceitos.

Enquanto a família se despede, o Brasil reflete sobre a dor e busca aprendizado coletivo em políticas públicas eficazes para proteger aqueles que desejam viver seus sonhos.

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