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Morte de médico em Gaza em ataque israelense devasta comunidade médica

Morte do cardiologista Marwan al-Sultan destaca a devastação do sistema de saúde em Gaza. Seu legado como defensor da vida em meio ao conflito ecoará entre os que sobreviveram.

Morte de Marwan al-Sultan em ataque aéreo israelense choca Gaza

A morte do cardiologista Marwan al-Sultan, ocorrida esta semana em um ataque aéreo israelense, deixou médicos em Gaza devastados. Por 20 meses, Sultan foi uma importante testemunha do conflito, relatando as condições críticas em seu hospital no norte do território.

Imagens de outro hospital mostram seu filho em luto, consolado pelo diretor do Ministério da Saúde de Gaza, Munir al-Bursh. O ataque em Gaza também vitimou a esposa de Sultan, sua irmã, filha e genro.

Segundo o exército israelense, o alvo do ataque era um “terrorista-chave do Hamas”. A efetividade dessa alegação, que levou à morte de civis, está sendo investigada.

A campanha militar israelense devastou o sistema de saúde em Gaza, colocando clínicas e hospitais em situação crítica. Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, a maioria dos hospitais públicos está fechada ou destruída.

Com o suprimento de medicamentos escasso, médicos são forçados a tratar feridos em condições precárias. Sultan alertou sobre a situação nos primeiros dias do conflito, relatando a alta demanda de vítimas em seu hospital.

A família de Sultan nega qualquer vínculo com organizações terroristas, afirmando que ele se dedicava apenas aos pacientes. O ataque que resultou em sua morte parece ter sido direcionado.

Aos longos dos meses, ele se tornou um símbolo da resiliência de Gaza, enfrentando as dificuldades e lutando pela saúde de seus pacientes, mesmo em situações adversas.

A morte de Marwan al-Sultan ressalta a tragédia atual em Gaza, onde milhares de vidas continuam sendo perdidas em meio ao conflito.

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