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Morte de Miguel Uribe na Colômbia desorganiza a direita e amplia pressão sobre Petro

A morte do senador Miguel Uribe Turbay apimenta a disputa política na Colômbia, com partidos de esquerda e direita se mobilizando em meio a um cenário incerto. Investigação aponta que o assassinato pode ter sido orquestrado por grupos dissidentes das Farc, intensificando a tensão no país.

Política na Colômbia enfrenta crise: O senador Miguel Uribe Turbay, pré-candidato à presidência, morreu após um ataque a tiros em junho. Uribe, do Centro Democrático, era a principal voz da oposição ao presidente Gustavo Petro, do Colômbia Humana.

Aumento nas pesquisas: Após ser baleado, Uribe subiu de 3% para 13% nas intenções de voto. A eleição presidencial está marcada para março de 2026, e não ficou claro quem herdará seus votos devido à sua ausência durante a internação.

Possíveis herdeiros: Os nomes que se destacam na disputa interna são Vicky Davila e Abelardo de la Espriella. A mulher de Uribe, Claudia Tarazona, poderá influenciar na escolha do sucessor.

Condenação de Álvaro Uribe: O ex-presidente Álvaro Uribe foi condenado a 12 anos de prisão domiciliar por coação de testemunhas. Ele apoiou Miguel Uribe em sua campanha, e sua saída diminui as opções da direita.

Desafios de Petro: Gustavo Petro, o primeiro presidente de esquerda do país, enfrenta forte impopularidade e dificuldades em implementar reformas trabalhistas que ainda não avançaram no Congresso.

Assassinato de Uribe: Investigações indicam que o ataque a Miguel Uribe pode ter sido encomendado por dissidentes das Farc, visando desestabilizar Petro. Petro declarou que as investigações sobre o caso continuarão.

Reações internacionais: O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, pediu que Petro protegesse as autoridades colombianas e moderasse a retórica política. O clima permanece tenso, e a família de Miguel Uribe pediu que o governo não comparecesse a suas homenagens.

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