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Motta dá 30 dias para grupo de trabalho apresentar texto contra 'adultização' infantil nas redes

Câmara dos Deputados cria grupo de trabalho para discutir urgência na proteção infantil nas redes sociais. Projeto visa endurecer regras para plataformas e enfrenta resistência das big techs.

Discussão sobre “adultização” infantil ganha força nas redes sociais. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), considera o tema “urgente” e “inadiável”.

Uma nova iniciativa foi anunciada: a criação de um grupo de trabalho para discutir a proteção infantil, com prazo de 30 dias para apresentar propostas.

Motta destaca que proteger a infância é um dever moral que transcende ideologias. Isso foi motivado após assistir a um vídeo sobre o uso de algoritmos por redes de pedófilos.

A Câmara planejava votar um projeto de proteção infantil, de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), mas a apreciação foi adiada pela oposição.

O projeto prevê a remoção de conteúdos ofensivos e mecanismos de verificação etária para as plataformas. A relatoria é do deputado Jadyel Alencar (Republicanos-PI), e enfrenta resistência das big techs.

As empresas de tecnologia têm atuado para barrar o avanço de regulamentações, como o “PL das Fake News” e o “PL dos Streamings”.

Além disso, houve tentativas de votação de um projeto que requer justificativas para ordens judiciais que removem conteúdo, mas o governo conseguiu adiar a discussão.

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