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Motta defende discutir com líderes projetos que devem avançar

Hugo Motta reafirma a importância do Colégio de Líderes na definição das pautas da Câmara, em meio ao polêmico projeto de anistia. A urgência solicitada pelo PL gera tensões entre oposição e governo, que teme a possível anistia a Jair Bolsonaro.

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que a democracia envolve discussões com o Colégio de Líderes sobre as pautas que devem avançar. A declaração foi feita em sua conta no X, na terça-feira (15.abr.2025), um dia após o PL protocolar urgência para o projeto de anistia aos condenados do 8 de Janeiro.

O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), apresentou o requerimento com 264 assinaturas, embora duas tenham sido invalidadas. O mínimo necessário era 257, garantindo a urgência do projeto.

Motta decidirá quando o requerimento será votado, pois ele controla a ordem das pautas. O regime de urgência permite que o projeto avance sem passar pelas comissões.

Apesar de o presidente defender que a pauta deve ser decidida pelo Colégio de Líderes, 146 deputados aliados ao governo Lula assinaram o requerimento. O governo é contra a anistia, pois pode beneficiar Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe.

O projeto estava previsto para votação na CCJ em 2024, mas o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criou uma comissão especial que nunca foi instalada. A oposição tentou aprovar a urgência em 2025, mas teve dificuldade em obter apoio dos líderes partidários e recorreu a assinaturas individuais.

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