Motta defende solução conjunta com o STF para barrar anistia
Hugo Motta busca consenso entre os Três Poderes para lidar com o polêmico PL 2.858, que visa anistiar condenados pelo 8 de Janeiro. A proposta enfrenta resistência do PT, mas já conta com apoio significativo de deputados aliados do governo.
Hugo Motta, presidente da Câmara, busca uma solução conjunta com os Três Poderes para barrar o PL 2.858/2022, que anistia condenados pelo 8 de Janeiro.
Motta tem receio de desgaste político se pautar a urgência do projeto. No dia 11 de abril de 2025, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, anunciou ter as 257 assinaturas necessárias para avançar a proposta diretamente ao plenário, sem análise por comissões.
A anistia gera controvérsias em Brasília. O PL, liderado por Jair Bolsonaro, é o principal defensor do projeto. Em contrapartida, o PT, partido do presidente Lula, é o mais crítico.
Mesmo com pressão do PT para que aliados não apoiem a anistia, pelo menos 144 deputados de partidos do governo assinaram pela urgência do requerimento, forçando o PT a reconsiderar sua postura.
O líder petista, Lindbergh Farias, sugere redução de penas com a adoção do ANPP (acordo de não persecução penal). Este instrumento permite acordos com investigados que confesse crimes, desde que não haja violência.
A ministra Gleisi Hoffmann expressou que é viável discutir a redução de penas, mas se opõe à anistia de Bolsonaro e generais envolvidos.