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Motta e Alcolumbre se reúnem e Senado pode votar projeto para sustar IOF ainda nesta quarta, caso Câmara aprove medida

Senado se prepara para votação do projeto que pode reverter aumento do IOF, após aprovação na Câmara. Governistas enfrentam desafios diante da articulação política e da ausência de parlamentares nas festividades juninas.

Senado votará projeto contra aumento do IOF nesta quarta-feira, caso haja aprovação prévia da Câmara.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), confirmou que levará a votação ao plenário. A expectativa é de derrota dos governistas, que calculam arrecadar R$ 10 bilhões com a medida.

A Câmara havia aprovado a urgência do projeto, acelerando sua tramitação. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou a pauta em uma rede social, surpreendendo o governo.

Lula procurou a ministra Gleisi Hoffmann após saber da votação. Motta e Alcolumbre se comunicaram antes da divulgação da pauta. Cresce no Senado o movimento para que um membro do PL, partido de Jair Bolsonaro, seja relator do projeto.

Até a tarde, não havia previsão de Lula contatar Motta ou Alcolumbre diretamente; as tratativas ficam com Gleisi e os líderes do governo. Apesar das expectativas, alguns defendem que a votação ocorra na próxima semana devido ao esquema semipresencial no Congresso por conta das festas juninas.

Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou Motta, chamando a pauta de “grave erro” e de “provocação”, com a escolha do relator bolsonarista, Coronel Chrisóstomo (PL-RO). Segundo ele, isso dificulta o diálogo e busca criar obstáculos para o governo Lula.

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) defendeu Motta, afirmando que o recado sobre a votação já havia sido claro. Ele questionou a falta de compreensão do governo sobre a urgência da situação.

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