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Motta é criticado em post contra alta de impostos por projeto que eleva gasto público

Hugo Motta enfrenta backlash por contradições em suas propostas fiscais, ao mesmo tempo em que critica o aumento de impostos. A polêmica surge em um contexto de busca por ajustes financeiros no país, exacerbando a insatisfação popular com a classe política.

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, foi criticado nas redes sociais após celebrar a aprovação da urgência do projeto que revoga o decreto sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Em sua publicação no X (antigo Twitter), Motta afirmou que o “país não aguenta mais o aumento de impostos” e solicitou colaboração para equilibrar as contas públicas. Contudo, a mensagem recebeu uma nota de contextualização, apontando contradições.

A nota destacou que Motta é autor de um projeto que amplia os gastos públicos, permitindo que ex-congressistas acumulem aposentadoria e salários de mandatos eletivos, atualmente proibidos. “Aprová-lo exigiria aumento de impostos ou cortes sociais”, diz a nota.

O projeto em questão, PL 2.809/2025, foi apresentado na terça-feira (10) e é assinado por Motta e membros de partidos da base e da oposição, incluindo PL, PP, União Brasil, PT e PSD.

Se aprovado, o projeto permitirá que parlamentares acumulem a aposentadoria de R$ 46.366,19 com o salário atual. A controvérsia surge em meio a tentativas do Congresso e do governo Lula de implementar medidas de ajuste fiscal.

A crítica a Motta ressalta o desgaste da classe política, em um cenário onde a percepção de privilégios e custos elevados com a máquina pública se intensifica, enquanto medidas de arrecadação, como a elevação do IOF, são rejeitadas.

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