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Motta nega que retomada do plenário da Câmara foi condicionada à anistia

Hugo Motta reafirma a autonomia da presidência da Câmara e nega qualquer negociação para pautar anistia a condenados por tentativa de golpe. O retorno ao plenário ocorre após um motim da oposição que durou quase 30 horas.

Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou que a retomada dos trabalhos no plenário tenha sido negociada em troca do compromisso de pautar anistia a condenados por tentativa de golpe de Estado.

Motta destacou: “A presidência da Câmara é inegociável." Ele criticou matérias que sugerem negociações sobre a retomada dos trabalhos.

A oposição ocupou o plenário por quase 30 horas em protesto pela prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, exigindo anistia e impeachment do ministro Alexandre de Moraes do STF.

A prisão de Bolsonaro foi decretada após desrespeito a medidas cautelares em investigação ligada a transferências de recursos via pix para seu filho, Eduardo Bolsonaro.

Após tensões, Motta abriu a sessão na quarta-feira, solicitando diálogo e respeito, mas não votou nenhuma matéria. A oposição comemorou a desocupação, afirmando ter costurado um acordo para pautar a anistia. Contudo, lideranças do PSD, PP e União Brasil não confirmaram tal compromisso.

Motta afirmou que a solução foi “menos traumática”, ressaltando a importância do diálogo para retomar a normalidade do funcionamento da Casa.

Fonte: Agência Brasil

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