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Motta reage a críticas de governistas, defende cortes em isenções e admite reduzir emendas em acordo sobre IOF

Hugo Motta propõe diálogo com o governo para resolver o impasse sobre o IOF e destaca a necessidade de revisão das isenções fiscais. Ministro Alexandre de Moraes marca audiência de conciliação entre os poderes para discutir a situação e as alíquotas do imposto.

Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), propõe acordo ao governo sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) após decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que suspendeu decretos de aumento do imposto.

Uma audiência de conciliação está marcada para o dia 15, com representantes do Palácio do Planalto, do Congresso, da Procuradoria-Geral da República e da Advocacia-Geral da União.

Antes da audiência, as alíquotas do IOF permanecem em seus níveis anteriores à elevação. Em entrevista, Motta mencionou a revisão de isenções fiscais e a importância de um diálogo sobre a eficácia na redução de alíquotas.

Motta afirmou que o Congresso deve estar disposto a discutir cortes em emendas parlamentares e gastos do Executivo, rebatendo críticas sobre sua relação com o governo:

  • "A avaliação de uma conciliação é positiva."
  • "Sempre fomos parceiros e isso não representa um rompimento com o governo."
  • "Sou a favor da justiça tributária e social."

Sobre os ataques recebidos nas redes sociais, Motta disse que a sociedade reconhece o movimento do Congresso em não aumentar impostos, defendendo a aprovação de medidas como isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil.

Por sua vez, Moraes destacou que a mudança nas alíquotas do IOF é um poder discricionário do presidente, mas levantou preocupações sobre a finalidade do decreto que aumentou o imposto, mencionando um potencial acréscimo significativo nas contas públicas.

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