Motta trava andamento do PL que anistia envolvidos nos atos de 8/1
Câmara adia votação sobre anistia aos envolvidos em atos de 8 de janeiro. Presidentes de partidos procuram um entendimento que atenda a todas as partes envolvidas.
Hugo Motta, presidente da Câmara, adiou o andamento do projeto que anistia os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. O objetivo era votar um requerimento de urgência, mas Motta optou por não levá-lo ao plenário.
"O colégio de líderes decidiu pelo adiamento da pauta do requerimento. A maioria não quer isso na próxima semana", afirmou Motta.
Ele ressaltou que o tema continuará em discussão e que não haverá uma comissão especial para tratar do assunto. A proposta alternativa será elaborada e levará a deliberações entre os líderes da Casa.
Motta quer uma solução negociada com oposição, ministros do STF e o governo. "Ninguém aqui defende penas exageradas. Há um sentimento de convergência de que algo precisa ser feito", disse.
Líder do PL, Sóstenes Cavalcante, anunciou que a proposta deverá focar em quem participou da depredação de patrimônio público. A oposição manifesta interesse em dialogar com governo e STF para um texto consensual.
"Queremos processos individualizados, como manda a Constituição", afirmou Cavalcante sobre a nova proposta.