HOME FEEDBACK

Mourão diz que não participou de reuniões sobre tentativa de golpe

Mourão nega participação em reuniões sobre golpe e classifica intervenção militar como inviável. O senador prestou depoimento no STF como testemunha de defesa em ação penal relacionada ao ex-presidente Bolsonaro e seus ex-ministros.

Senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) declarou, nesta sexta-feira, que não participou de reuniões sobre um golpe de Estado. Ele classificou uma intervenção militar como "totalmente inviável".

Mourão prestou depoimento no STF como testemunha de defesa na ação penal que investiga a possibilidade de golpe, indicado por defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos ex-ministros Walter Braga Netto e Augusto Heleno.

Em sua declaração, Mourão afirmou: "Não participei de nenhuma reunião onde tivesse sido abordado esse tipo de assunto."

Contexto dos acampamentos: Mourão negou pressão a Bolsonaro, mas mencionou acampamentos pedindo intervenção militar após o segundo turno das eleições. Ele ressaltou que tais pedidos eram "totalmente inviáveis."

Controvérsias e reunião suposta: O procurador-geral da República, Paulo Gonet, questionou Mourão sobre uma reunião com Bolsonaro e generais sobre um suposto golpe no Peru. A Polícia Federal encontrou conversas que mencionavam uma negociação para a saída de Bolsonaro e a destruição de um documento assinado por ele.

Mourão negou a reunião e, ao ser questionado se considerava Mauro Cid "mentiroso", respondeu que não. Ele também afirmou conhecer Cid desde sua infância.

Leia mais em exame