MPE acusa PP de fraude à cota de gênero e pede cassação de Janaina Paschoal e outros
MPE-SP aponta fraudes em candidaturas femininas do Progressistas e solicita a cassação das eleições. Janaína Paschoal defende a lisura do processo e critica a ação, questionando a representatividade de gênero nas eleições.
Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPE-SP) pede a cassação dos mandatos da vereadora Janaína Paschoal (PP) e de outros eleitos por suposta fraude à cota de gênero nas eleições de 2024.
A ação foi proposta pelo partido Solidariedade, a Federação Brasil Esperança (PT, PCdoB e PV) e o vereador Paulo Frange (MDB).
O MPE-SP alega que o Progressistas lançou 37 candidatos, sendo 24 homens e 13 mulheres, mas ao menos cinco candidaturas femininas são vistas como laranjais.
As candidatas acusadas são:
- Alzira Cândida de Souza
- Doraci Pereira Chaves
- Eliene Siqueira Ribeiro
- Gilmara Vanzo Cristão
- Renata Del Bianco Raiser
Segundo a Promotoria, Renata, com mais de 130 mil seguidores no Instagram, obteve apenas 121 votos, sem movimentação de campanha.
O MPE-SP solicitou a cancelamento do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) do PP e a cassação dos diplomas da bancada, incluindo Janaína Paschoal.
Janaína Paschoal criticou a iniciativa, questionando a lógica de exigir mínimo de votos apenas para mulheres e defendendo que as candidatas participaram de atos de campanha.
A assessoria do Progressistas declarou confiança na improcedência da ação, afirmando que as candidaturas foram legítimas e criticando tentativas de mudar a composição da bancada judicialmente.