MPF conclui que Bolsonaro não teve intenção de importunar baleia e arquiva investigação
MPF encerra investigação sobre suposta importunação de baleia por Bolsonaro, afirmando falta de provas. Ex-presidente alegou que tomou precauções para não interferir no animal durante o passeio.
MPF conclui inquérito sobre Jair Bolsonaro: investigação que apurava se o ex-presidente importunou uma baleia jubarte foi arquivada.
A decisão foi tomada pelo Ministério Público Federal (MPF) após avaliação de que não havia comprovação de intenção de Bolsonaro em incomodar o animal.
A procuradora Maria Rezenda Capucci afirmou que, apesar do desrespeito ao distanciamento mínimo, não houve prova suficiente de mala intenção. Segundo ela, “a intenção no caso em análise… não foi suficientemente demonstrada” para justificar a ação penal.
A Polícia Federal também não indiciou Bolsonaro, seguindo a mesma linha de investigação.
O advogado de Bolsonaro, Paulo Amador da Cunha Bueno, chamou a investigação de “absurda”, criticando a mobilização da máquina pública em um episódio sem relevância jurídica.
Durante o depoimento, Bolsonaro confirmou ter cruzado com a baleia e disse ter tomado os cuidados necessários para evitar riscos ao animal.
Após o episódio, o Ibama multou Bolsonaro e o MPF em Caraguatatuba intensificou a fiscalização do turismo de observação de baleias no litoral norte de São Paulo.