MST cobra Lula por avanços na reforma agrária
MST cobra ações efetivas na reforma agrária em carta ao presidente Lula. Governo responde com promessas de avanços e ampliação de assentamentos.
MST cobra reforma agrária de Lula
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou uma carta, em 21 de agosto, cobrando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por avanços na Reforma Agrária. Essa ação é parte da campanha nacional “Lula, cadê a reforma agrária?”, que visa pressionar o Executivo a acelerar políticas para o campo.
Na carta, o MST chama a reforma agrária de “instrumento essencial para garantir a soberania nacional e alimentar”. O movimento critica a lentidão do Incra e do Ministério do Desenvolvimento Agrário, comandado por Paulo Teixeira, e pretende tratar do assunto diretamente com o presidente, sem intermediários.
Atualmente, o MST menciona 122 mil famílias acampadas e 400 mil assentadas no Brasil que aguardam políticas públicas para melhorar a produção de alimentos.
Além da demora na reforma, o MST criticou:
- Aprovação do projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental;
- Proposta que permite ação policial sem ordem judicial em ocupações;
- Manutenção de normas que autorizam mineração e grandes obras em áreas de assentamento.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário respondeu, afirmando que quase 14 mil novos lotes para assentamentos foram disponibilizados este ano e que, até o final de 2025, todas as famílias acampadas serão homologadas. O governo reconhece a importância do MST, mas destaca seu compromisso em alcançar resultados recordes na pauta agrária.
*Com informações de Marília Ribeiro
*Reportagem produzida com auxílio de IA